Presidentes de Associações Comerciais tiram dúvidas sobre linhas de crédito com superintendente do BB

Presidentes de Associações Comerciais tiram dúvidas sobre linhas de crédito com superintendente do BB

As políticas de repasse de recursos públicos e soluções para que as empresas possam enfrentar a atual crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus foram debatidas em videoconferência, nesta quinta-feira (14.05), promovida pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado (Facmat) com o superintendente do Banco do Brasil (BB) em Mato Grosso, Cássio Daltoé.

Na videoconferência, intermediada pelo presidente da Facmat e da Associação Comercial de Cuiabá (ACC), Jonas Alves, presidentes, vice-presidentes e membros de diretorias de mais de 30 Associações Comerciais puderam tirar dúvidas e entender sobre as ferramentas e as linhas de crédito que o banco disponibiliza para ajudar o empreendedor a manter seu negócio. “É necessário esclarecer sobre os recursos disponíveis nesse momento de crise. Sabemos que alguns desses recursos chegaram a apenas 3% a 5% dos empresários”, disse Alves.

Segundo ele, o momento pede que o Banco do Brasil tenha um olhar coletivo. "Temos pequenas empresas, por exemplo, que não terão acesso às linhas de crédito por não se enquadrarem em várias regras, ou seja, 50% ficam de fora desses recursos. Nossa preocupação é alcançar o maior número para tentar salvar essas empresas”, completou o presidente da Facmat e da ACC.

Daltoé também demonstrou preocupação com a crise e disponibilizou diálogo com cada empresário para tentar atender a demanda por crédito. “Nosso propósito é o mesmo, o da preservação das empresas, dos empregos e salários. Sabemos que o sistema tem muita burocracia, mas com relação ao atendimento às empresas as Associações Comerciais podem contar integralmente com nosso apoio, estamos à disposição”, esclareceu.

Linhas de Crédito 

O superintendente do Banco do Brasil fez uma relação das linhas de crédito emergenciais disponíveis na instituição para atender as empresas, em especial crédito para arcar com a folha de pagamento nos próximos meses. As linhas são oferecidas para as empresas que já processam a folha de pagamento através do banco. O crédito pode ser acessado para duas folhas, válido por quatro meses.

Outras linhas de crédito que o banco disponibilizou são o Fogap Covid-19, para pequenas e médias empresas com faturamento de R$ 360 mil a R$ 10 milhões. O crédito conta com repasses de fundo emergencial aprovado pela União e é destinado para recebimentos de até dois salários mínimos. A carência é de seis meses, com parcelamento em até 36 meses, incluindo a carência. 

O Giro Empresa é destinado a empresas que faturam acima de um milhão de reais, com carência de 90 dias, parcelamento de até 36 meses e juros em torno de 0,85% ao mês. Já o Giro Corporate serve para empresas que faturam entre R$ 5 milhões e R$ 45 milhões, com carência de 180 dias, parcelamento em até 48 meses e juros também em torno de 0,85% ao mês. O Giro Emergencial é destinado para pagamento de quem recebe acima de dois salários mínimos. Parcelamento em até 12 meses e juros a partir de 0,85% ao mês.

Sobre a linha de crédito FCO, o superintendente explicou que o Banco do Brasil tem aceitado novas propostas, mas que a liberação do crédito está vinculada à disponibilidade de recursos no Fundo, inclusive ao pagamento de parcelas de financiamentos já contratados.

O banco também criou o Vale MPE para apoiar os pequenos negócios através de solução digital simplificada que conecta quem precisa vender com quem precisa comprar. “Esse recurso é uma plataforma para auxiliar pequenas empresas que não têm acesso aos meios digitais para fazerem negócios”, ressaltou Daltoé.

Também participaram da videoconferência gerentes regionais do Banco do Brasil, diretores e membros da Facmat e da ACC.


Fonte: Assessoria de Imprensa da Facmat